A Análise do pH Mantém a Qualidade da Purificação de Aminas

A purificação de aminas é um processo unitário comum em refinarias para a remoção de gases ácidos. Contudo, pode ser um procedimento caro e frequentemente ineficiente. Com a análise in line em tempo real do pH, agora você pode ter certeza de que a purificação é eficaz e não está desperdiçando dinheiro.

Controlando a purificação de aminas
A remoção de sulfeto de hidrogênio e dióxido de carbono por purificação de aminas baseia-se na manutenção da qualidade da solução de amina alimentada no absorvedor e o ajuste adequado da alimentação de vapor no extrator de aminas. Se houver vapor insuficiente no extrator, a regeneração de aminas será incompleta, ao passo que o vapor excessivo gerará desperdício caro de energia. A alimentação do absorverdor com solução de amina que não seja suficientemente pobre significa que a absorbância de gás não será ideal.

Métodos típicos empregados para o monitoramento da carga de gases ácidos em unidades de amina são as análises laboratoriais de amostras ou o monitoramento in line do H2S. Ambas as técnicas geram problemas. A análise laboratorial é um procedimento demorado e que não gera dados em tempo real. Embora os analisadores in line de H2S ofereçam dados em tempo real, seu custo de aquisição é alto, bem como sua instalação e manutenção, e não medem o teor de CO2, que é outro composto comum de gases ácidos. Por outro lado, há uma terceira alternativa: a análise in line do pH – que tem não apenas custo acessível, mas também é altamente eficiente.

O valor do monitoramento do pH
Ao simplesmente monitorar o pH a jusante e a montante do extrator de aminas, é possível medir com facilidade a carga de gases ácidos na solução de amina. Quando a carga de gases ácidos é conhecida, é possível ajustar a alimentação de vapor do extrator no ponto em que seja capaz de remover com eficiência os gases ácidos da solução de amina. A degeneração da solução de amina também pode ser facilmente detectada, permitindo que a amina de composição recente possa ser adicionada para garantir a absorção suficiente.

Antes de executar ajustes no processo, é necessário determinar a relação exata entre o valor de pH da solução de amina e a carga de gases ácidos. A forma mais fácil de fazer isso é empiricamente. Em primeiro lugar, o teor real dos gases ácidos de soluções ricas e pobres precisa ser medido no laboratório por meio da análise de amostras extemporâneas. A seguir, comparando as concentrações de gases ácidos determinadas no laboratório com as temperaturas e valores de pH do processo no momento da coleta das amostras, determina-se a correlação entre o pH e a carga de gases ácidos.

A utilização de um transmissor M700 da METTLER TOLEDO pode ser de grande ajuda aqui. Com seu cartão de memória flash interno, o M700 registra tanto os valores de pH quanto de temperatura por um longo período. Isso facilita a análise dos valores do processo no momento da coleta das amostras.

Agora, com base no nível de pH a montante em tempo real, os ajustes na alimentação de vapor podem ser feitos, garantindo assim a quantidade ideal de vapor continuamente alimentada no extrator. Uma queda no nível de pH a jusante do extrator indica que a extração não é suficiente ou que a amina na solução está esgotada e que é necessário adicionar amina nova.

Eletrodos robustos
Para a medição do pH em si, o eletrodo InPro 4260i é ideal, pois foi projetado para ciclo de vida prolongado em ambientes químicos severos. O InPro 4260i beneficia-se de um eletrólito sólido e uma junção aberta em vez de um diafragma, minimizando sujeira na junção.
 
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